Transe mais recente: fronteira entre vida e morte. Um passo para a inconsciência sem retorno. Por isso escrevi o poema "Último transe", que diz o seguinte: Tranceen o último crepúsculo do deliriopersiste. Infinita, silencioso, ziguezagueando, vitorioso, irrigue o voo. Essência de borboleta fatal. Olhos glaciais da Medusa de fogo. Morte no último processo da delirioque persiste. Fugazindiferente de destino. Morte, infinito, quieto, vitorioso. Que Perseu decapitará o domínio do seu reino?. AguaFuegoTierra vai nascer um Pegasus em seu sangue?. Transe. No último crepúsculo do deliriotemo, não para a morte. Não para você, os olhos glaciais da Medusa, de fogo. Temoa que lá é um mais além. E tudo acaba aqui, em transe.